Pesquisa da FGV mostra que o aumento do salário mínimo nos últimos anos teve grande impacto para a faixa de renda
Rio - Mais de 48 milhões de pessoas passaram para as classes A, B e C no País entre o começo de 2003 e o mês de maio de 2011, registrando um crescimento de 47,94%. Somente na classe C foram 39,5 milhões de novos integrantes no mesmo período, o que vale dizer que houve alta de 46,57%. Os números fazem parte de pesquisa divulgada ontem pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O estudo revela que ao mesmo tempo, 24,6 milhões de pessoas deixaram a classe E (queda de 54,18%), e 7,9 milhões, saíram da classe D (-24,03%). Para o coordenador do estudo “Os Emergentes dos Emergentes”, o economista chefe do Centro de Políticas Sociais da FGV, Marcelo Neri, a desigualdade no País está em queda.
Segundo Neri, além do crescimento da renda e da baixa na desigualdade, a educação foi outro fator fundamentar que colaborou com a ascensão da classe C. “A nossa pesquisa mostra que, só pelo efeito da educação, se tudo se mantiver constante, a renda do brasileiro cresceria 2,2 pontos percentuais por ano, o que é bastante”, afirmou.
Programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, foram citados por Neri como fator importante para a classe E. Já o aumento do salário mínimo, teve grande impacto para a classe C. Dos novos integrantes das classes A, B e C, 13,3 milhões passaram a fazer parte dessas faixas sociais nos últimos 21 meses encerrados em maio o que mostra que o crescimento se mantém.
Arte: O Dia
Segundo Neri, além do crescimento da renda e da baixa na desigualdade, a educação foi outro fator fundamentar que colaborou com a ascensão da classe C. “A nossa pesquisa mostra que, só pelo efeito da educação, se tudo se mantiver constante, a renda do brasileiro cresceria 2,2 pontos percentuais por ano, o que é bastante”, afirmou.
Programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, foram citados por Neri como fator importante para a classe E. Já o aumento do salário mínimo, teve grande impacto para a classe C. Dos novos integrantes das classes A, B e C, 13,3 milhões passaram a fazer parte dessas faixas sociais nos últimos 21 meses encerrados em maio o que mostra que o crescimento se mantém.
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